segunda-feira, 16 de maio de 2016

DONA CONCEIÇÃO E O BOLSA FAMÍLIA

                              Se não conseguir assistir por aqui, veja no link abaixo:

                 https://www.youtube.com/watch?v=lWu6jFgsSVU



sexta-feira, 13 de maio de 2016

INSSaNews ESPECIAL

 Dona Conceição do Social Agrário, em entrevista exclusiva, esclarece os motivos da ida do INSS para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Acompanhe e fique por dentro!

INSSaNews: Dona Conceição, pelo seu novo sobrenome, percebemos que a senhora muito rapidamente se adaptou ao novo Ministério.

Dona Conceição: Isso é coisa do meu numerólogo, que não mexe com números, só com letras e não sei porque atende por esse nome. Mas a verdade é que, se mandaram a gente plantar batata, é melhor fazê-lo com estilo e resignação.

INSSaNews: Como a senhora percebe essa separação do INSS do Ministério do Trabalho?

Dona Conceição: Acho muito salutar. Eu estava mesmo cansada de atender trabalhador, essa gente chata, que trabalha mais de 30 anos, com o CNIS todo atrapalhado, cheio de vínculos extemporâneos, com aquela pilha de PPPs e aqueles médicos e professores com suas múltiplas atividades. Esse é um abacaxi que eu não descasco mais. Quero agora é trabalhar para quem não trabalha e se contenta com um benefício assistencial, uma bolsa família, um vale gás, um pedaço de terra, uma casinha de programa social, as coisas simples da vida.

INSSaNews: E os benefícios assistenciais, continuam firmes no INSS?

Dona Conceição: E cada vez mais firmes. Veja bem, nós não vamos mais trabalhar com o CNIS, porque ele é uma fonte de constrangimento para o requerente do LOAS. Quantas vezes, confrontado com as informações do sistema, ele corria o risco de não ganhar o benefício, só porque consta ali como sendo recebedor de aposentadoria ou pensão ou estar em atividade remunerada ou até mesmo morar em um endereço nobre. Aliás, em primeira mão, vou lhes informar que o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais, que de social não tem nada,é tudo de gente que trabalha e nem tem tempo para a vida social) passará a se chamar CNIP (Cadastro Nacional de Informações Previdenciárias), coisa que nada mais tem a ver com nós, inssanos.

INSSaNews: Que outras novidades vem por aí?

Dona Conceição: Vamos ampliar o seguro-defeso para as áreas montanhosas, de modo a amparar pecuniariamente os criadores de truta em cativeiro, porque eles tem perdido muitos clientes por causa da inflação.

INSSaNews: É verdade que agora os servidores do INSS vão implantar o bolsa-família?

Dona Conceição: É verdade. E o programa, nas nossas amorosas mãos, vai ser tão ampliado que vai passar a se chamar baú-familia, porque não vai contemplar só as pessoas da família, mas também os cachorros, os gatos, os papagaios, as tartarugas, todos os participantes do núcleo familiar.


INSSaNews: E a questão da reforma agrária, que tarefas caberão aos servidores do INSS?

Dona Conceição: Vamos cuidar dos assentamentos dos sem-terra, sem-teto, sem-emprego, sem-pátria, sem-boquinha, de destituídos em geral. Por exemplo, vamos assentar os cubanos do Programa Mais Médicos em fazendas de fumo para produção de charutos.Também iremos implantar prisões agrícolas para os egressos da Lava Jato. Enfim, todos irão ter direito a um canteiro para chamar de seu.  


sábado, 28 de novembro de 2015

TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA EM APS – A DRA. CONCEIÇÃO



Dona Conceição,  acaba de ser promovida a perita médica do INSS e isso sem ter que passar por aquelas medonhas aulas de anatomia, sem precisar remexer  indigentes e fedorentas entranhas, sem saber para que servem aqueles remédios de nome  esquisito,  nem queimar as pestanas por longos anos de graduação ou fazer residência em hospital público e sem saber distinguir um músculo de um nervo, tudo graças a uma nova resolução do INSS. Então, do alto de seu novo e elevado posto, muito orgulhosa de seu jaleco branco sobre burca preta, parecendo um pinguim com as cores invertidas, resolveu brindar seus colegas igualmente promovidos, com algumas dicas pertinentes ao exercício da nobre atividade de fazer perícias sem entender absolutamente nada de medicina.
A primeira dica é não se precipitar e ir dando de cara  para o segurado mais do que um dia de licença de cada vez. Assim o perito-administrativo não incorrerá em erro e o segurado terá que apresentar diariamente um novo laudo a fim de manter o benefício por mais tempo. Esse expediente tem diversas vantagens, evidentemente, nenhuma para o segurado. A primeira é que ele logo se cansará de suas idas e vindas à agência, e retornará mais brevemente ao trabalho, resultando em boa economia para o Estado, ajudando a equilibrar as contas da Previdência. Outra vantagem é o segurado valorizar os verdadeiros peritos médicos reconhecendo que pelo menos eles não eram tão assim tão mãos-de-vaca como achavam antes, pois costumavam lhes dar um licença um pouca mais longa do que as diárias atuais. Outra vantagem é aquele  segurado revoltado querer resolver tudo judicialmente, o que aliviará a demanda da APS.
Outra dica importante é não aceitar laudo que contenha alguma palavra incompreensível no meio daqueles garranchos habituais, o que inviabilizará a conclusão 98% das perícias. Também devem ser rejeitados todos os laudos cujo significado seja incompreensível por escrito no indecifrável dialeto médico; deve-se exigir que seja traduzido para o idioma dos leigos ou rejeitados peremptoriamente. A segunda alternativa é a mais recomendada porque resultará na redução de 100%  das solicitações.
É interessante também manter à vista das vítimas, ou melhor, dos segurados, uma seringa de grosso calibre e bem comprida agulha para desestimular o interesse na prorrogação do beneficio. Uma mordaça e uma camisa de força também são eficientes objetos para acalmar os solicitantes mais exaltados.
Por fim, uma vez que os peritos ficaram aliviados dessa tarefa, devemos negociar a troca da análise e concessão das aposentadorias. Aos peritos-administrativos caberão as aposentadorias por invalidez enquanto os médicos peritos ficarão encarregados das aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, inclusive as dos próprios colegas de profissão, cheias de vínculos e múltiplas atividades. 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

DONA CONCEIÇÃO TIRA AS DÚVIDAS SOBRE O NOVO CÁLCULO DA APOSENTADORIA


Boa noite meus companheirinhos de labuta, eu sou a Dona Conceição da Concessão e estou aqui hoje para tirar todas as dúvidas que, por ventura ou desventura, vocês possam ter a respeito do novo cálculo das aposentadorias com base no quase fim do fator previdenciário. Como vocês podem observar no elucidativo quadro acima, não se trata de nenhum bicho de sete cabeças, ao contrário, é tudo muito simples.
Senão vejamos: o cálculo 85/95 significa que o segurado deve ter no mínimo 85 anos de idade e 95 de contribuição. À primeira vista o fato de o cidadão necessitar ter mais anos de contribuição do que propriamente de vida pode suscitar um questionamento sobre a qualidade da aritmética aplicada. Porém, um detalhe importante é que o segurado não terá necessariamente que cumprir todo este tempo de contribuição em uma única vida; ele poderá usar duas reencarnações para atingir tanto a idade quanto o tempo mínimo para a concessão do benefício. Com a evolução da tabela progressiva o segurado poderá utilizar até um limite de quatro encarnações para reunir as condições necessárias para se aposentar. Para tanto, em todas as APS será implantado um sistema de análise de vidas pregressas e hipnose regressiva que informará todo o tempo acumulado pelo segurado ao longo dos séculos bem como o seu comportamento previdenciário. Este também será um fator muito importante para se fazer um monitoramento de benefícios fraudulentos e a consequente aplicação lei e a recuperação de valores indevidos.
Para minimizar a sangria dos cofres públicos com a redução do fator previdenciário, será publicada a MP 666, também conhecida como a MP do Coisa Ruim, que criará o fator penitenciário e que será aplicado ao auxílio reclusão, o qual passará a exigir uma carência de 180 meses de detenção. A fórmula a ser aplicada para o cálculo do valor deste benefício é bastante simples, como se vê a seguir: tempo de detenção + idade do apenado + tempo de contribuição x duração da pena / pela soma das mães utilizadas na confecção de prole + a soma dos pequerruchos beneficiados.


Atenção!
Interrompemos a explanação de Dona Conceição para apresentarmos a nova fórmula de cálculo de aposentadoria, publicada há dois minutos atrás...



domingo, 8 de fevereiro de 2015

TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA EM APS – A PRESIDENTE

Dona Conceição, após árdua e vitoriosa campanha, foi empossada a primeira presidente do INSS eleita pelo voto direto dos servidores, amplamente apoiada pelos colegas da excelente autarquia. Entretanto, mal despiu a burca da posse e os problemas assomaram de tal forma que imediatamente compreendeu o motivo de ter sido candidata única a tão elevado posto. Logo ficou sabendo que o INSS estava participando do programa econômico Verba Zero, o que significava que a instituição teria que se manter sem receber dinheiro algum e, ainda por cima, realizar um imenso lucro a fim de tapar o rombo da Previdência. Isso foi o suficiente para lhe estragar a noite de sono. Tentou contar carneirinhos para relaxar e dormir, porém, como não tinha nenhuma experiência pastoril, a empresa não frutificou. O rebanho balia muito alto, as ovelhas tropeçavam na cerca e, de vez em quando, aparecia no meio algum bode com seu longo cavanhaque a desestabilizar a harmonia do bucólico conjunto. Dona Conceição só alcançou o objetivo almejado quando se viu em seu próprio elemento, contando mentalmente uma a uma as páginas de um processo de aposentadoria bastante rechonchudo, com direito a uma reclamatória trabalhista de 895 páginas, o que levou mais de quatro horas, e só depois de devidamente concedido o benefício e que conseguiu adormecer, pois a nossa presidente é uma pessoa bastante minuciosa e empenhada em suas tarefas. Entretanto seu sono foi curto e agitado e logo acordou, assustada, acreditando ter cometido algum engano na análise do processo ilusório e reviveu o horror com que a IN 74 assombrara os seus últimos dias como servidora da linha de frente, o que a impediu de reconciliar o sono. E agora que pensava que ia ter vida mansa no posto mais elevado da carreira, eis que tinha que resolver todos os problemas do Instituto. Pensou até em renunciar, mas não quis desapontar os seus três eleitores permaneceu firme em sua função.
Em seu primeiro dia no honorável cargo Dona Conceição, sozinha em seu gabinete presidencial, começou a dar tratos à bola para seguir as determinações governamentais citadas acima. Para angariar fundos imaginou cobrar uma taxa de permanência na agência, assim como se faz nos estacionamentos. Crianças pagariam meia entrada, mas os idosos, não, porque eram a maioria e basicamente se contava com eles para o abastecimento pecuniário. Procuradores, evidentemente, pagariam em dobro. Com o numero de servidores diminuindo a cada dia, o tempo de espera pelo atendimento aumentaria sobremaneira, ampliando o lucro. Depois pensou que essas taxas iriam diminuir o fluxo dos segurados, o que seria muito bom para os servidores, porém ruim para o caixa da instituição. Então, para suprir a deficiência de público pagante, resolveu cortar pela metade os seguranças. Essa seria uma boa economia salarial, porém deixaria os servidores, especialmente os peritos, expostos aos imprevistos do nervosismo de algum segurado. Por isso seria importante para que os poucos guardas restantes suprissem a necessidade, que investissem numa estética mais agressiva como para ter uma aparência ameaçadora como, por exemplo, deixar a barba crescer até onde Alá prouvesse. Evidentemente o efeito seria positivo porque nenhum segurado, por mais revoltado que estivesse, iria se meter a fazer arruaça na agência, entretanto isso também faria com que muito segurado pacato abdicasse o seu direito ao extrato de consignação, resultando em mais uma queda na arrecadação tributária. Tanto a cobrança de taxas quanto a aparência pouco amistosa dos seguranças resultariam na diminuição do fluxo e a consequente redução de trabalho dos servidores. Por isso, Dona Conceição, concluiu que, para economizar e atenuar ‘o buraco na camada de ozônio’, como eufemisticamente chamava o rombo nas contas do INSS, seria bom demitir o pessoal da limpeza e delegar suas tarefas para os agora desocupados servidores que já estavam mesmo acostumados com o constante desvio de função.

Dona Conceição começou a fazer contas levando em consideração tais providências; entra tanto por aqui, sai tanto por ali, recebe isso, gasta aquilo e rombo parecia inalterável. Acabou se decidindo a deixar a ortodoxia matemática de lado e solicitou uma consultoria com um renomado numerólogo que sugeriu que se interpusesse o sinal de + entre as colunas de débito e crédito e somasse tudo e, incrível, esta pequena interferência contábil resolveu todos os problemas, presentes e futuros, podendo ser anuladas todas as alterações anteriormente planejadas. E assim, esta singela modificação na planilha deixou todo do jeito que estava e levou Dona Conceição a ser aclamada a gestora do ano. Foi mesmo uma pena que, exatamente neste momento de júbilo, tenha tocado o despertador.

domingo, 12 de outubro de 2014

INSSaNewsTV EXCLUSIVO - A INFÂNCIA DE DONA CONCEIÇÃO


        O jornalismo investigativo do INSSaNewsTV descobriu um vídeo de Dona Conceição que revela que ela, ainda em tenra idade, já possuía certas características comportamentais que a acompanham até hoje, tais como um certo desequilíbrio emocional e uma hiperatividade agressiva. É um elucidativo registro familiar que agora vocês irão assistir.




quinta-feira, 9 de outubro de 2014


INSSaNewsTV ESPECIAL - O SURTO DE DONA CONCEIÇÃO


Certo dia, ao ir para o trabalho. Dona Conceição se deparou com a curiosa, embora nem tão inesperada cena:





Dona Conceição estava, naquele dia, com o Rivotril atrasado e a simples visão de um segurado em pleno e descuidado exercício de falta-de-vergonha-na-cara  levou-a a um nível de irritação e descontrole nunca antes vivenciado por nossa tranquila servidora. Ela, então, sequer entrou em sua APS e, ali mesmo na rua, se pôs a agredir todos os segurados que encontrou pela frente, fossem eles inocentes ou não. São cenas fortes as que verão a seguir. 




Felizmente, depois de algumas horas de incontrolável violência, Dona Conceição recebeu um dardo com tranquilizante em pleno lombo e, reagindo da forma esperada, caiu dura e apaziguada na calçada. Levada  para uma casa de repouso onde passou os últimos quinze meses em revigorante reconstituição do equilíbrio mental e prestes a ter alta médica e retornar ao trabalho, concedeu esta gentil entrevista a nosso repórter.




quinta-feira, 18 de setembro de 2014

TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA EM APS – ENCONTRANDO SOLUÇÕES


A ASSEDE (Associação dos Servidores Desesperados), após muito deliberar, concluiu que, devido à endêmica falta de servidores, a única forma de cumprir as metas e realizar um bom trabalho seria investir em peso em ficção científica de ponta. Dois programas foram especialmente desenvolvidos para melhorar a qualidade do atendimento e ao mesmo tempo  liberar o servidor para o serviço de retaguarda.
Um desses excelentes experimentos é o Projeto Avatar em que o servidor real permanece na retaguarda analisando processos enquanto uma encarnação sua atende a população com uma tranquilidade padrão rivotril de qualidade. É um sistema de duplicidade, sem custo extra  para a União e que dá um merecido descanso ao servidor em faixa crítica que, com sorte, poderá até abandonar seus remedinhos controlados.
Outro programa muito interessante também é o Clone Confusion. É um grande sucesso na padronização do atendimento uma vez que todos os atendentes possuem exatamente a mesma aparência, oriunda de uma matriz comum. É igualmente divertido, pois deixa os cidadãos um tanto confusos e também um tanto inibidos no que tange a reclamar do atendimento do servidor de outra mesa já que ele é igualzinho ao que o está atendendo no momento, bem como aos demais que o ladeiam.
Evidentemente até mesmo clones e avatares necessitam de uma certa paz para exercer suas funções previdenciárias e para distrair as criancinhas pequenas e as não tão pequenas que ficam correndo e gritando pelo salão foram criados emanações ectoplásmicas cibernéticas, disponíveis em três modelos: Chucky, Jason e Freddy Krueger.
Também para manter o ambiente livre de outras modalidades de inconveniências tais como as causadas pelo celular, como conversas em voz alta e joguinhos irritantemente sonoros, bem como por aqueles segurados criadores de caso, foi projetada a máquina de teletransporte representada por um tubo virtual que envolve o cidadão incomodante e, de acordo com o grau de chatice, o envia a lugares de variada distância, a saber, esquina mais próxima, casa do cliente e deserto de Gobi.

Infelizmente todas essas fabulosas invenções ainda se encontram em fase experimental, o que acarreta alguns inconvenientes e, no que concerne à nossa exemplar servidora, Dona Conceição, que serviu de cobaia a tais experimentos, temos duas notícias a dar - uma boa e outra ruim. A boa é que já se encontra à disposição para venda os clones de nossa nobre colega. A ruim é que, após ser submetida a um teste na máquina de teletransporte, por algum erro de programação, ela não foi ela encontrada em nenhuma esquina próxima tampouco em sua casa...

domingo, 6 de julho de 2014

APS X DATAPREV - A DECISÃO

O ATAQUE  DA APS

      - Bem, amigos, chegamos ao momento decisivo da disputa pelo turno estendido. As arquibancadas da Arena Previdência estão todas coloridas com o azul e branco da APS, parece até a torcida da Argentina, mas os torcedores da DATAPREV, embora em menor número, estão bastante animados. A diferença numérica é um fator de vantagem para a APS, Casagrande?

   A DEFESA DA DATAPREV
- Certamente que sim, Galvão. Mas não devemos menosprezar o valor do grupo de torcedores do DATAPREV, todos os três são cartolas de renome.
- Você saberia explicar por que são tão poucos os torcedores da DATAPREV numa partida tão importante, Casagrande?
- O agendamento de ingressos foi feito exclusivamente na APS, portanto se nota uma ligeira preferência de marcação para os torcedores da agremiação.
- O SIBE, que chegou como promessa para esta copa, continua no banco de reservas sem ter conseguido se firmar no lugar do PRISMA nem do SABI. Isso facilita ou dificulta a tarefa do adversário?
- Em se tratando do PRISMA, isso facilita muito a tarefa. Já em relação ao SABI, seria preferível para a APS que o SIBE estivesse em campo.
- O SABI é mesmo tinhoso, mas Dona Conceição se diz preparada para o confronto. E já tem bola rolando... O Auxílio Reclusão Sem Declaração de Cárcere tenta tomar a bola do TMA, que conclui que o instituidor não tem qualidade de segurado e não quer dar entrada no benefício. O Auxílio Reclusão insiste, o TMA resiste e o juiz dá bola presa e manda decidir com a bola ao alto. Isto está na regra, Arnaldo?
- O juiz 135 está completamente equivocado, está agindo como se estivesse apitando uma partida de basquete.
- Dona Conceição recebe um Acerto de Atividade, passa o TMA que percorre todas as etapas do processo, devolve para Dona Conceição que analisa, marca para deferimento, chuta para homologar e o Portal CNIS cai no momento exato, impedindo a conclusão da jogada. E, agora, Dona Conceição chega por trás, dá um chute nas costas do Portal CNIS, tira-lhe a bola e a atira para a rede. O juiz 135 se aproxima do jogador derrubado, parece que a coisa foi séria, hein, Casagrande?
- O CNIS está fazendo cera para ganhar tempo já que o empate é favorável à DATAPREV.
- O juiz contou até dez, o CNIS não se levantou e ele então validou o gol da APS. Arnaldo, explica pra gente o procedimento do juiz.
- Mais uma vez o juiz 135 parece estar misturando as informações esportivas e agiu como se estivesse mediando uma luta de boxe. E é incrível também que Garibaldo e Lindolfi, os dois bandeirinhas, não fazem nada para melhorar a performance da arbitragem.
- Não dá mais para o Portal CNIS que vai saindo do campo de maca. O técnico Assumpção manda o CADPF para o aquecimento. E aí, Casagrande, o que você acha dessa troca de goleiros?
- Vai facilitar muito a vida da APS porque ele tem dificuldade com as bolas altas, colaborando para  encerramento de atividade
- Lá vai o SISAGE dificultando a marcação do TMEA, impedindo o avanço do Agendamento da Aposentadoria. Novamente vem Dona Conceição, perigosamente por trás, e outra vez dá um pontapé nas costas do adversário. O SISAGE fica caído no chão, se contorcendo de dor. A bola quica, Dona Conceição ajeita a pelota com a mão e enfia no gol. O CADPF nem percebeu a bola entrar. O juiz 135 valida o gol enquanto o SISAGE é carregado para fora do campo, de maca. Vai ser substituído pela Agenda SAE. Gol de mão pode, Arnaldo?
- No handebol, pode, Galvão. O juiz 135, pelo visto, conhece a regra de muitos jogos, menos aquele que está apitando.
- E, agora, o juiz consulta o SISREF e encerra a partida intempestivamente. E isso, agora, Arnaldo, como você explica?
- Ele deve ter um bom banco de horas, Galvão.
- O importante é que, com essa vitória, a APS conquistou, em definitivo, o turno estendido, não é Casagrande?
- Podemos dizer que sim, pelo menos até o final do ciclo, se as regras não mudarem no meio do caminho.
- E fiquem agora com mais um capítulo da novela Vale a Pena Chutar de Novo. E até o nosso próximo encontro.