Para uma boa e salutar execução do serviço é necessário que o servidor conheça o tipo de segurado que está atendendo com o objetivo de adaptar o atendimento ao atendido e, com isso, evitar a exposição a qualquer dano físico ou mental. Em outras palavras, a cada qual segundo seu comportamento. Nada de esforços vãos, nenhuma perda de tempo desnecessária ou discussão inútil. Bem interpretados, os segurados perdem grande parte de sua periculosidade, assim, vejamos:
Os segurados classificam-se de acordo com variados aspectos, a saber:
1. Quanto ao grau de tolerância à realidade:
a. Realista – Compreende quando o servidor lhe informa que ainda falta algum documento para a conclusão do serviço desejado e procura obter explicações a respeito do fato.
b. Mimado – É aquele segurado que não suporta ser contrariado principalmente quando a fonte de sua informação é um veículo altamente confiável como o rádio, o jornal ou o 135. Não adianta o servidor explicar que ninguém se aposenta com apenas dois anos de contribuição se o locutor alienado de uma estação de rádio qualquer afirmou o contrário. Como essa espécie de segurado é preciso ter muito cuidado. Ele só espera um motivo para inferir que você não está respeitando seus direitos, que o está destratando ou coisa que o valha. Não discuta com ele, concorde com tudo, habilite o benefício e não esclareça mais nada. Aos ignorantes, a ignorância.
c. Chantagista – É o tipo que começa a se lamentar tão logo é informado que não tem direito ao benefício desejado. Começa a dizer que é um infeliz, chora, reclama que tem pressão alta e, se você não o detiver, é capaz até de sofrer um enfarto na sua frente só para fazê-lo sentir-se culpado. Logo aos primeiros lamentos, mantenha-se em silêncio. Ou leve a solidariedade ao extremo, conforte-o, deplore a sua sorte, chore também. Ele não vai receber o benefício mas, pelo menos, sairá mais consolado.
2. Quanto ao nível de impostura:
a. Sincero – Tomemos com exemplo um LOAS idoso para ilustrar este item. A senhorinha chega acompanhada do esposo e revela que ele é aposentado. Ao tomar conhecimento de que isso é impedimento para que ela obtenha o benefício, ela aceita e desiste de dar entrada no mesmo e vai embora sem fazer drama.
b. Loroteiro – A mesma senhorinha, quando indagada se é casada, olha para o marido, fica em dúvida do que responder e espera que o servidor prossiga para ver o que deve falar a fim de não colocar obstáculos diante de seu objetivo. Ao saber mais detalhes afirma que o acompanhante é seu vizinho, que, embora casada, não tem notícias do marido há trinta anos, informações facilmente desmentidas com uma análise mais apurada dos fatos.
c. Mitômano – Igualmente interpelada, a senhora nega conhecer a pessoa que a acompanha, afirma, inclusive, ter vindo absolutamente só. Diante do olhar incrédulo do servidor ela afirma que aquele homem deve ser um ladrão ou um tarado visto ser a primeira vez que ela o vê na vida. Continua sua história dizendo que desde jovem é muito doente e enumera tantas e conjuntas doenças que, se verdade fosse, já há muito teria falecido; que foi abandonada pelos onze filhos, mesmo aquele que paga as suas despesas e cujo nome ilustra a conta de luz que ela está apresentando para comprovação de domicílio; que passa fome, apesar da exuberância adiposa que exibe entre outras mais mentirinhas.
3. Quanto ao grau de urbanidade:
a. Civilizado – É aquele segurado que, depois de esperar duas horas para ser atendido, ainda consegue ser cortês com o atendente.
b. Domesticado – Este cidadão é um daqueles que olha atravessado para o servidor que está há mais de um minuto sem atender ninguém, que resmunga com o companheiro do lado e que olha para o relógio a todo o momento. Ele deve ser tratado com muita cautela pois seu controle é rígido, porém, instável e qualquer imprevisto durante seu atendimento pode desencadear um crise de conseqüências imprevisíveis.
c. Troglodita – Este delicado espécime, depois de passar horas reclamando em voz alta, gritando ao celular e chamando os servidores de vagabundos, costuma, à guisa de bom dia, gentilmente soltar uma amenidade tal como “depois vocês levam um tiro e não sabem porquê”. Com tipos assim, não perca seu tempo, exiba, você também o seu lado selvagem dê um certeiro golpe de tacape no coco do meliante. Esta atitude temerária tem três aspectos positivos: você se livra imediatamente do problema, serve de exemplo para os demais segurados e ainda consegue um afastamento para tratamento psiquiátrico.
hahahahahahahahahahhah
ResponderExcluirhahahahahhaaha
hahahhahha
Acho que não vou nem tomar posse kkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirGostei desta do afastamento psiquiátrico. O que eu poderia simular para obter uma aposentadoria por invalidez? Vou procurar uns vídeos daquela juíza de Brasília para me inspirar. Deixa eu ir treinando: huashuashhuashprzgrtvvrrrrssssicexpialidocious...
ResponderExcluirColega, nem precisa fazer muito esforço, isso flui naturalmente, quando menos você esperar, estará completamente louco e alucinado.......
Excluirdã...
huahuhuahuahauauh
Hahahahahahahahahaha
ResponderExcluirE quanto será mesmo o salário inicial para que participemos desta brincadeira toda?
Até agora nada de resultado final também... Nem sabemos quando iremos tomar posse...
Não ficou satisfeito em conseguir um empregão desses? ainda quer salário? uhhuahuahuuhauh
Excluirdizem por aí que as nomeações devem ser em abril...
É perceptível que além de pós-graduação em idiotice para os graduados servidores alienados e medíocres que a instituição abriga, este blog virou curso de graduação para futuros(as) babacas.
ResponderExcluirLamentável! Torna-se compreensível faz o que quer com nossa "carreira", com tantas manifestações ridículas.
Mas, estava apenas brincando! Sou um idiota como vocês!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPois é..... Querer salário pra quê? Um empregão desses. Será uma grande oportunidade de dizer que eu era feliz e não sabia.... Rs
Mas quanto seria a ajuda de custo pra quem entra???
Não sei ao certo pois devem receber, nos 6 primeiros meses, apenas 80% da GDASS pois os outros 20% só após a avaliação individual, daí recebe-se todos os atrasados juntos. Mas já dá pra tirar uns três mil e pouco líquidos logo de cara. Só não me pergunte qt é esse "e pouco" que não sei mesmo.
ExcluirConsideremos que esses 80% da GDASS só existirão se alcançarmos as indicadores de avaliação. No contexto atual, com menos servidores, mais metas a serem batida e a jornada de 30H, cruzem os dedos porque vai dar ruim...
ExcluirÔ, vira essa boca pra lá, Dona Conceição pois e senhora tem a solução.....aguarde...
Excluirjá pendurei uma guirlanda de alho e pimenta na minha mesa de trabalho para espantar a urucubaca...
Então compra uma estaca de madeira, uma cruz, agua benta e arma com bala de prata pq a coisa pode piorar! hauahauhauhauah
ExcluirHAHAHAH, muitoooooooo boooom!
ResponderExcluir"Troglodita – Este delicado espécime, depois de passar horas reclamando em voz alta, gritando ao celular e chamando os servidores de vagabundos" kkk.
Não podemos esquecer tbm daqueles segurados que chegam nas agencias 5hrs da manhã "cheios de razão".
-MINHA FILHA, TÔ AQUI DESDA 5HRS DA MANHÃ E NINGUEM QR ME ATENDER! ÔH AGENCIA BAGUNÇADA!
-Porque a sra chegou 5hrs se seu horario era 8:20?
-Mas... Porq...
-PRÓXIMO!
Odoro seu blog *-* Parabéns!
E tem o segurado meu pai, que demorou 3 anos para procurar a aposentadoria a que já tinha direito por achar que estava devendo à Previdência e que quando botasse os pés na agência dispararia sirenes, holofotes e helicópteros: "Ponha a bengala no chão devagar e saia com as mãos na cabeça!"
ResponderExcluirAliás, foi correndo atrás da aposentadoria dele que me veio a ideia de prestar o concurso.
Tenho os genes certos.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkk (2)
ExcluirAdorei seus artigos! kkkkkkkkk...
ResponderExcluirSe Deus quiser poderei comentar com conhecimento de causa, estou no aguardo do resultado final do concurso.
Ps.: trabalhei com atendimento ao público no Judiciário e sei bem o que é isso... fui chamada de vagabunda, fui culpada pela improcedência da ação, fui maltratada até por vovozinhas "indefesas" e por advogados arrogantes. Enfim, atender ao público é um teste de paciência, para o qual estou ciente e disposta a enfrentar!
É verdade. O publico é a grande disgraça q qualquer empresa/orgao/intituiçao publica ou nao! kkkkkk
ExcluirEssas pestes egoistas!
O pior é q, enquanto nós servimos deinfantaria na batalha de atender pessoas, os poderosos chefes, ficam la nos andares de cima, na 'calmaria' e recebendo muito mais!
Mas é a vida. Corramos atras p/ um dia ficar como eles... se possivel, sem eskecer o sofrimento dos primeiros anos. kkkkkkkkkkkkk
sou técnicado seguro social e posso garantir q enfrentar pessoas porcas, fedorentas, sem dentes, com mau hálito e fedendo o q vc possam e não possam imaginar, não é p/ qq um
ResponderExcluircontinuo a trabalhar no inss por pura falta de opção
mas persisto com os concursos públicos
não desanimem, jovens novatos da carreira pública....
vc vão ver: tem o segurado q é quase pós-graduado em direito previdenciário, o atravessador q se intitula consultor previdenciário e etc ......
e tb aquelas pessoas, q sabem q a ag. fecha para atendimento externo Às 14h, mas qnd é 14 e 55, 16 e 30.... insistem em querer adentrar à APS !!
ô povinho mesmo
nem se preocupem: é apenas uma mostra realista do bando de vagabundos e desocupados que assola o Brasil, país lindo, repleto de riquezas naturais, q poderia ser a maior potência mundial, mas não chegará nem perto disto, pois não investe em educação, mas sim em bolsa família..........
boa sorte a todos !
Kkkkkkkkkkkkkkkkk!
ResponderExcluirEm meu trabalho (secretaria da saude) tem esses tipos tb! O povo é sempre o povo.
Analisando de fora, consegui ate traçar um perfil p/ mim mesma qnd sou cliente/publico: sou do tipo realista-sincera-civilizada. Graças a Deus, nao atazano a vida de ninguem! =D