Era uma
vez uma família muito infeliz. Praticamente a totalidade dos filhos de papai
Atendimento e mamãe Controle eram doentes ou inválidos. Os que nesta categoria
não se enquadravam, estavam, de certa
forma, insatisfeitos, queriam ser eles também doentes, pois, caso contrário, seriam
obrigados a trabalhar para financiar o sustento, não só dos irmãos, como também
o dos pais, pois estes últimos estavam igualmente em precário estado de saúde. Era
realmente uma lástima familiar.
Tanto o
pai quanto a mãe eram muito possessivos e preocupados com a saúde dos rebentos
e não gostavam que eles tivessem nenhuma independência. Queriam todos juntos de
si, para amá-los e protegê-los.
Sempre
que algum deles achava por bem mudar de casa tinha que pedir autorização
paterna. A primeira providência de papai Atendimento era fingir que não era com
ele e assim respondia ao pedido.
- Esse benefício
não se encontra nesta base.
O que,
em língua de gente, quer dizer: “Você não pertence a esta família”.
Essa
simples frase já deixava o filho inseguro, soava como uma ameaça, algo como ‘se você quer ir embora, vá, mas não conte
mais conosco’. Era intimidante. Porém, mesmo assim, o filho, superando o trauma
da rejeição, costumava insistir. Então papai confabulava com mamãe que ficava irritadíssima,
perdia mesmo o senso do próprio nome, o que dizer que ficava completamente
histérica e descontrolada. Era uma cena terrível de se ver. O filho entrava,
então, em contato direto com a mãe que
não queria se comunicar. Ele insistia, atualizava o pedido, pedia perdão, repetia a solicitação, ela ficava vermelha de
raiva, criticava tudo e todos, fazia que se arrependia, o filho pensava que
agora ela iria concordar com sua partida, mas outra vez ela se irritava, ele
teimava e, só depois de horas de muita aflição, enfim, o rapaz ou a moça era
liberado.
Certas doenças tendem a
piorar com a idade, e podemos afirmar que, após tantos anos de luta para manter
a família unida e saudável, o Sr. e a Sra. Sabi estão completamente combalidos
e esclerosados. O que um fala, o outro não entende. Quando um desperta, o outro
adormece, isso quando não ocorre de os dois passarem o dia inteiro em total
letargia. E as demandas filiais a cada dia se tornam mais difíceis de ser atendidas.
Coitado do SABI, está em estado terminal já faz tempo. Aliás, coitados de nós.
ResponderExcluirahahahahahahahah
ResponderExcluirQue a familia SABI seja toda doente, a gente até compreende, porque eles só trabalham com doenças. Mas e os outros sistemas que também não funcionam? Foram contaminados pelo SABI? ahahahaha
Já tem SABI, SUB, SIBE... Por quê não fazem o SOBE, que é pra ver se eleva o nível da sistemaiada...
ResponderExcluiradorei a ideia..........uauhahuhau
Excluirkkkkkkkkkkkkkk... to apoiando o SOBE tb!
ExcluirSou radicalmente contra o SOBE! Até por que, se subir eles vão querer botar em algum lugar e, analisando o passado recente, sei perfeitamente onde será! Sou contra até a morte!!! OMAR.
ExcluirLogo que entrei me falaram que o SABI estava com os dias contados, que estavam produzindo um software muito mais sofisticado e adequado às necessidades dos clientes e da Instituição, e que portanto não havia mais nenhum suporte ao antigo programa.
ResponderExcluirIsso foi em 2006.